Antes de falar do restante da palestra de Aduriz em São Paulo acho importante delinear um pouco da sua atuação. Começando do final, seu projeto mais recente é o The Candy Project, que foi citado na sua aula magna.
O Mugaritz todo o ano fecha quatro meses apenas para
pesquisar alimentos e a bola da vez são os doces. A pesquisa interdisciplinar
estuda o consumo, costumes, sabores, tipos e funções dos doces pelo mundo. O
movimento Slow Food também participa para criar um mapa do paladar sobre o
assunto.
Seu restaurante trabalha também com o departamento de novas
tecnologias e novos alimentos do centro tecnológico AZTI-Tecnalia, também na
Espanha. Já o restaurante mesmo fica em uma antiga fazenda no país basco, no
norte espanhol.
Uma das criações dessa parceria foram as pompas de
beterraba, cacau e mel, feitas com uma mistura de proteínas e gel, que contou
com o auxílio de um especialista em tensões e controle de PH.
Outra invenção, esta mais prática e para indústria mostrada
em vídeo na palestra, foi o New Food Spray, que são sprays de alimentos
embalados, prontos para comer ou cozinhar, como tempura, panquecas ou churros, em frigideira
ou chapa.
E algo polêmico que Aduriz anunciou ano passado foi uma
maneira para os clientes cheirarem a comida por meio de um celular. Essa
pesquisa é feita com o professor da City University London, Adrian Cheok.
De acordo com um comunicado de imprensa, a intenção é criar
um aplicativo que transmite o aroma de um prato por telefone. O protótipo
chamado Scentee já está à venda lançado por uma empresa japonesa.
Pode parecer estranho, mas esquecemos que o olfato é importantíssimo para
nossas emoções, então investir nesse tipo de comunicação pode ter muito
sucesso.
O Scentee é um pequeno tanque na parte de baixo do celular e que é controlado por um aplicativo |
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