sexta-feira, 8 de maio de 2015

Somos lo que hacemos repetidamente - parte 2

Antes de falar do restante da palestra de Aduriz em São Paulo acho importante delinear um pouco da sua atuação. Começando do final, seu projeto mais recente é o The Candy Project, que foi citado na sua aula magna.

O Mugaritz todo o ano fecha quatro meses apenas para pesquisar alimentos e a bola da vez são os doces. A pesquisa interdisciplinar estuda o consumo, costumes, sabores, tipos e funções dos doces pelo mundo. O movimento Slow Food também participa para criar um mapa do paladar sobre o assunto.

Seu restaurante trabalha também com o departamento de novas tecnologias e novos alimentos do centro tecnológico AZTI-Tecnalia, também na Espanha. Já o restaurante mesmo fica em uma antiga fazenda no país basco, no norte espanhol.

Uma das criações dessa parceria foram as pompas de beterraba, cacau e mel, feitas com uma mistura de proteínas e gel, que contou com o auxílio de um especialista em tensões e controle de PH.             

Outra invenção, esta mais prática e para indústria mostrada em vídeo na palestra, foi o New Food Spray, que são sprays de alimentos embalados, prontos para comer ou cozinhar, como tempura, panquecas ou churros, em frigideira ou chapa.



E algo polêmico que Aduriz anunciou ano passado foi uma maneira para os clientes cheirarem a comida por meio de um celular. Essa pesquisa é feita com o professor da City University London, Adrian Cheok.

De acordo com um comunicado de imprensa, a intenção é criar um aplicativo que transmite o aroma de um prato por telefone. O protótipo chamado Scentee já está à venda lançado por uma empresa japonesa. Pode parecer estranho, mas esquecemos que o olfato é importantíssimo para nossas emoções, então investir nesse tipo de comunicação pode ter muito sucesso. 

O Scentee é um pequeno tanque na parte de baixo do celular e que é controlado por um aplicativo


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